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21.6.11

Acreditar ou não

No início do mês de Junho/2011 me tornei um dos colunistas do Portal Teoria da Conspiração. Meu primeiro artigo enviado foi “A crença do espiritualista”, que fala sobre uma visão ecumênica da fé e da razão, do ceticismo e da crença. Nesse momento o artigo conta com mais de 180 “likes/curtir” do Facebook, e também mais de 50 comentários. Destes comentários, um me chamou a atenção pela profundidade e sinceridade, e com a permissão do autor – Marcos Vinícius – estou agora o trazendo a vocês em meu blog [com alguns breves comentários meus]:

Acredito que a questão mística de acreditar ou não acreditar ainda é relacionada à posição do homem àquilo que ele não conhece, muitos “acreditam” por alienação realmente, assim como os que “não acreditam”.

Isso é exatamente o que move o preconceito que todo mundo ainda tem de diversas questões, é o julgamento de algo que lhe é estranho e fora do seu contexto; Assusta, o mais fácil é ignorar e manter sua “estabilidade”. Todo mundo é assim, o conhecimento apenas que esclarecerá melhor o consciente coletivo.

Sou bastante racional, sempre fui, e sempre precisei de comprovação das coisas, porque sempre fui contestador a tudo, desde minha adolescência.

Comecei a me interessar a assuntos relacionados ao espírito por curiosidade e me surpreendi com o tanto de informação científica sobre o assunto, tantas evidências e esclarecimentos que para qualquer pessoa de bom senso compreende, nada “fora do normal” [de fato, muitos espiritualistas reconhecem que não há o sobrenatural, mas apenas o paranormal, ou o natural ainda incompreendido pela ciência, e por nós mesmos...].

Esses entendimentos, na minha concepção, estão mais relacionados à “preguiça” de entender (e assim caímos no “acreditar ou não”), do que simplesmente à fé. Acho fundamental esse tipo de discussão cara, fico feliz da vida, porque o “acreditar ou não” não contribuirá em nada nos entendimentos sobre esses assuntos, ninguém deve “acreditar ou não” em algo que não lhe convence, isso é alienação, androidezação da mente, as coisas devem ser entendidas.

A fé é uma questão que deve ser desenvolvida assim como tudo na vida, para aprender a trabalhar com carros você tem de estudar, praticar, e assim é com as questões espirituais também. É necessário desenvolver, tudo é energia, emanação e recepção, se você não sabe como intensificar ou repelir essas energias, é difícil confiar realmente, porque você não terá resultados palpáveis.

Existem inúmeros cientistas que provam, através da física, a existência de outros planos dimensionais que se sobrepõem, e sobre inúmeras outras questões, sou um mero estudioso e curioso [na verdade não existem provas de outras dimensões, mas isso é postulado seriamente por inúmeras teorias, sendo a mais proeminente a Teoria das Supercordas, ou Teoria-M].

Confio piamente que assim como o homem descobriu a ferramenta e o desenvolvimento material ele ainda descobrirá o desenvolvimento intelectomoral (só intelectual é perda de tempo, é necessário saber utilizar) e esse é o ponto de tudo: não é acreditar, é desenvolver.

[...] Cara, geralmente não costumo falar sobre essas questões, pela polêmica... E prefiro ter a minha opinião, e fazer meu trabalho para o meu desenvolvimento e tal, mas não me contive quando vi esse artigo e tive que deixar um comentário aqui [ainda bem que deixou!].

Valeu pela oportunidade, e obrigado a todos aí que comentaram também. Os jovens têm mais facilidade pra assimilar conteúdo, essa é a hora da juventude começar a sacar essa questões que fazem muita diferença dentro de nós mesmos [concordo plenamente, a começar pelo próprio Marcos que tem somente 22 anos].

Se o externo é Jesus, Buda, Krishna, é a escolha de cada um, mas as mensagens de todos eles foram “olhe para dentro”. Essa é a parada.

A revolução não será mais pela espada.

Comentário de Marcos Vinícius, 22 anos, Strategic Planner e Médium de Umbanda.

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Crédito da foto: Guy Hunt

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